Karol Conka recebe críticas ao lançar coleção de bolsas em parceria com a grife Soleah


Link original:
Karol Conka e a falta de direito do negro ao capital
http://emais.estadao.com.br/noticias/moda-e-beleza,karol-conka-lanca-linha-de-bolsas-e-gera-polemica,70001733644

1) Cruzamento de fontes

Verificar se outros veículos deram a notícia.
http://www.correio24horas.com.br/single-entretenimento/noticia/karol-conka-se-defende-de-criticas-aos-precos-altos-de-colecao-de-bolsas-mochila-chega-a-r-745/?cHash=08906dea6b6668217c1abcc7c9bc4ac7
http://www.uai.com.br/app/noticia/mexerico/2017/04/10/noticias-mexerico,204897/karol-conka-lanca-linha-de-bolsas-e-gera-criticas-por-causa-dos-precos.shtml

2) Buscar a fonte original

Uma notícia ou print mostra que uma figura pública disse ou fez alguma coisa. 




3) Credibilidade de quem publica

Veículo: Estadão/ Portal Emais
Em 2015, o Estadão foi o site de notícias com o maior engajamento da internet brasileira. Produto de um dos maiores jornais do país, o site registrou 1.012 interações a mais que o segundo colocado. nos primeiros cinco meses do ano o jornal ficou nesse quesito à frente de nomes globais como The New York Times, The Guardian e Washington Post.

4) Adjetivos demais são suspeitos

"Segundo os internautas, os valores não condizem com a história da cantora, que nasceu na periferia de Curitiba, nem são acessíveis ao seu público. "Cadê a coleção de peças que as pessoas que te colocaram onde você está hoje podem comprar?" e "Os burgueses não vão comprar porque a estética é outra e a galera da quebrada, que poderia se identificar, não vai comprar porque os preços são abusivos, fora da realidade" foram alguns dos comentários. Por outro lado, outras pessoas saíram em defesa da cantora. "A mina tem que trabalhar, se a marca escolheu ela, parabéns pra ela! Deixem a preta fazer sucesso e ganhar dinheiro" escreveu uma internauta. "

Apesar de ser um texto noticioso, neste caso é justificável o uso de muitos adjetivos. Isto porque eles não partem da opinião do jornalista que escreve a matéria, e sim dos internautas que criticaram a cantora.Como a matéria fala justamente sobre estas críticas, nada mais justo e plausível que existam comentários dos seguidores de Karol Conka, que funcionam como um tipo de "povo fala".

5) Faça uma busca reversa da imagem


Créditos originais:LUCIANA PREZIA/ESTADÃO

Quando fiz a busca reversa da imagem, nenhum resultado foi encontrado, levando a crer que os créditos originais estão corretos e a própria fotógrafa do Estadão foi quem tirou a foto.

6) Boatos?

Nada foi encontrado com os termos "Karol Conka" ou "Soleah" nos sites dedicados em encontrar boatos como e-farsas ou boatos.org.

7) Verifique a data da publicação

Em um contexto e data diferente, uma notícia antiga pode servir a uma narrativa atual completamente diferente daquela em que ela estava inserida no passado. A notícia do portal Emais foi publicada dia 10/04, 5 dias depois do lançamento da coleção (05/04).

8) Vá além do título

Para compartilhar a matéria no meu próprio blog, eu fui além do título, li a matéria na íntegra e depois fui checa a repercussão dos fatos. Nas redes sociais da marca e da rapper curitibana eu encontrei os mesmos comentários citados na matéria do Emais, verificando a veracidade.

9) Sem fonte, não confie

As fontes citadas na matéria são: os internautas que criticaram a cantora, ativistas negras que saíram em sua defesa, o site da marca, e a própria Karol Conka. Todos os comentários/ textos foram retirados das redes sociais, que tem conteúdo de domínio público (se assim forem compartilhados) e puderam ser checados, comprovando a sua fidelidade à realidade.

10) Na dúvida, não compartilhe

Ao seguir todos os passos do relatório de checagem, pude concluir que a notícia não era falsa, portanto, eu poderia compartilhar sem causar impactos políticos e sociais negativos, já que as informações caluniosas ajudam as pessoas a construir opiniões.

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